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27 de mar. de 2011
05:58 | Postado por
Fraternidade Dom Timóteo |
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Ven a Madrid!
"Incentivamos a todos os jovens a participarem da Jornada mundial agosto de 2011."
Postado por Seminarista Adriézio lima às 10:15hs
05:47 | Postado por
Fraternidade Dom Timóteo |
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Me has seducido, Señor - Kairoi
Joven te dejas seducir por el señor?Fonte: http://www.juventudeperegrina.blogspot.com/
Postado por Seminarista Adriézio lima às 10:00hs
21 de mar. de 2011
16:43 | Postado por
Fraternidade Dom Timóteo |
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ENTREVISTA A DOM JAVIER HERNÁNDEZ ARNEDO - OAR
BISPO DE TIANGUÁ - CE
Entrevista a Javier Hernández, obispo agustino recoleto de la diócesis de Tianguá (Ceará, Brasil). "En ella explica su idea de iglesia local y las tareas realizadas durante su episcopado, así como el resto de planes pastorales que desea iniciar. Imágenes de diversos eventos y lugares de la Diócesis de Tianguá, así como del propio obispo."
Fonte:
Postado pelo Seminarista Adriézio lima às 20:43hs
20 de mar. de 2011
20:14 | Postado por
Fraternidade Dom Timóteo |
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FALECEU O BISPO EMÉRITO DE LUZIÂNIA, DOM FREI AGOSTINHO STEFAN JANUSZEWICZ, OFMConv,
Morreu na manhã deste domingo, 20, em Juruá, estado do Amazonas, o bispo emérito de Luziânia (GO), dom Frei Agostinho Stefan Januszewicz, OFMConv, que sofria de câncer. Dom Agostinho, 80, era franciscano conventual. Foi o primeiro bispo de Luziânia e fundador da Província São Maximiliano Kolbe dos Frades Menores Conventuais, em Brasília.
“Dom Agostinho honrou o carisma da Ordem dos Frades Menores Conventuais e testemunhou com fidelidade o amor a Deus e à Igreja. Prestou vários serviços à Igreja e a nossa província. Sua vida foi um testemunho de dedicação ao serviço ao Reino de Deus e de amor à Virgem Imaculada”, disse o secretário provincial, frei Marcelo Veronez, em nota divulgada no site da Ordem.
O bispo diocesano de Luziânia, dom Afonso Fioreze, viajou para Juruá onde acompanhará as exéquias de dom Agostinho. Amanhã, às 10h, haverá missa de corpo presente e, em seguida, o sepultamento no cemitério da cidade.
Dom Agostinho nasceu na Polônia em 29 de novembro de 1930; fez o noviciado em 1950 e a profissão solene dos votos em 4 de outubro de 1954. Ordenado presbítero em 3 de agosto de 1958, foi eleito bispo em 29 de março de 1989, recebendo a ordenação episcopal em 10 de junho do mesmo ano. Era doutor em teologia sistemática, tendo chegado ao Brasil no dia 16 de outubro de 1974.
“Ao longo de sua vida, dom Agostinho adotou o Brasil como sua pátria, como lugar de sua doação até o fim”, disse frei Marcelo.
Dom Agostinho tornou-se bispo emérito de Luziânia em setembro de 2004. Em janeiro do ano seguinte, vai para a prelazia de Tefé, estado de Amazonas, passando a residir em Juruá. Realizava um antigo sonho de ser missionário na Amazônia, atuando na paróquia Nossa Senhora de Fátima. Desde 2008, quando se constata a doença, contava com a companhia do frei Janusz Daneck.
O bispo diocesano de Luziânia, dom Afonso Fioreze, viajou para Juruá onde acompanhará as exéquias de dom Agostinho. Amanhã, às 10h, haverá missa de corpo presente e, em seguida, o sepultamento no cemitério da cidade.
Dom Agostinho nasceu na Polônia em 29 de novembro de 1930; fez o noviciado em 1950 e a profissão solene dos votos em 4 de outubro de 1954. Ordenado presbítero em 3 de agosto de 1958, foi eleito bispo em 29 de março de 1989, recebendo a ordenação episcopal em 10 de junho do mesmo ano. Era doutor em teologia sistemática, tendo chegado ao Brasil no dia 16 de outubro de 1974.
“Ao longo de sua vida, dom Agostinho adotou o Brasil como sua pátria, como lugar de sua doação até o fim”, disse frei Marcelo.
Dom Agostinho tornou-se bispo emérito de Luziânia em setembro de 2004. Em janeiro do ano seguinte, vai para a prelazia de Tefé, estado de Amazonas, passando a residir em Juruá. Realizava um antigo sonho de ser missionário na Amazônia, atuando na paróquia Nossa Senhora de Fátima. Desde 2008, quando se constata a doença, contava com a companhia do frei Janusz Daneck.
Fonte:
Postado por Seminarista Adriézio lima às 00:04hs
15 de mar. de 2011
13:15 | Postado por
Fraternidade Dom Timóteo |
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"REMEMORANDO " - PJ
BAIÃO DAS COMUNIDADES - ZÉ VICENTE
ENTREVISTA COM DOM PEDRO CASALDÁLIGA
Fonte:
Postado por Seminarista Adriézio lima às 17;15hs
11:45 | Postado por
Fraternidade Dom Timóteo |
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13 de mar. de 2011
11:48 | Postado por
Fraternidade Dom Timóteo |
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BENTO XVI AFIRMA: "QUARESMA É O ITINERÁRIO PARA À PÁSCOA DO SNHOR"
O papa Bento XVI, na missa que presidiu ontem, em Roma, lembrou o sentido da quaresma, que não deve ser entendido como tempo de tristeza. Segundo o papa, a quaresma é dom precioso de Deus e "é o itinerário em direção à Páscoa do Senhor".
Leia, abaixo, a íntegra da homilia do papa
Caros irmãos e irmãs,
Iniciamos hoje o tempo litúrgico da Quaresma com o sugestivo rito da imposição das cinzas, mediante o qual queremos assumir o compromisso de converter o nosso coração aos horizontes da Graça. Geralmente, na opinião comum, este tempo corre o risco de ser caracterizado pela tristeza, pela insipidez da vida. Ao invés, ele é dom precioso de Deus, é tempo forte e denso de significados no caminho da Igreja, é o itinerário em direção à Páscoa do Senhor. As leituras bíblicas da celebração de hoje nos oferecem indicações para viver plenamente essa experiência espiritual.
"Retornai a mim de todo vosso coração" (Jl 2, 12). Na primeira Leitura, extraída do livro do profeta Joel, ouvimos essas palavras com as quais Deus convida o povo judeu a um arrependimento sincero e não aparente. Não se trata de uma conversão superficial e transitória, mas de um itinerário espiritual que concerne em profundidade às atitudes da consciência e supõe um sincero propósito de revisão. O profeta parte da chaga da invasão de gafanhotos que se abatera sobre o povo destruindo a colheita, para convidar a uma penitência interior, a lacerar o coração e não as vestes (cfr 2, 13). Ou seja, trata-se de assumir uma atitude de conversão autêntica a Deus – retornar a Ele – reconhecendo a sua santidade, a sua potência, a sua magestade. E essa conversão é possível porque Deus é rico de misericórdia e grande no amor. A sua misericórdia é uma misericórdia regeneradora, que cria em nós um coração puro, renova no íntimo um espírito firme, restituindo-nos a alegria da salvação (cfr Sal 50, 14). De fato, Deus não quer a morte do pecador, mas que se converta e viva (cfr Ez 33, 11). Assim o profeta Joel ordena, em nome do Senhor, que se crie um ambiente penitencial propício: é preciso tocar a trombeta, convocar a reunião, despertar as consciências. O período quaresmal propõe-nos esse âmbito litúrgico e penitencial: um caminho de quarenta dias no qual experimentar de modo eficaz o amor misericordioso de Deus. Hoje ressoa para nós o apelo "retornai a mim de todo vosso coração"; hoje somos nós a sermos chamados a converter o nosso coração a Deus, conscientes sempre de não podermos realizar a nossa conversão sozinhos, somente com as nossas forças, porque é Deus que nos converte. Ele nos oferece mais uma vez o seu perdão, convidando-nos a nos voltarmos a Ele para dar-nos um coração novo, purificado do mal que o oprime, para fazer-nos partícipe de sua alegria. O nosso mundo precisa ser convertido por Deus, precisa de seu perdão, de seu amor, precisa de um coração novo.
"Deixai-vos reconciliar com Deus" (2 Cor 5,20). Na segunda Leitura São Paulo oferece-nos outro elemento no caminho da conversão. O Apóstolo convida a deixar de fixar o olhar nele e, ao invés, a voltar a atenção para quem o enviou e para o conteúdo da mensagem que traz: "Portanto, em nome de Cristo somos embaixadores: por nosso meio é Deus mesmo que exorta. Suplicamo-vos em nome de Cristo: deixai-vos reconciliar com Deus (ibid). Um embaixador repete aquilo que ouviu pronunciar o seu Senhor e fala com a autoridade e nos limites em que a recebeu. Quem desempenha o ofício de embaixador não deve atrair o interesse sobre si mesmo, mas deve colocar-se a serviço da mensagem a ser transmitida e de quem a mandou. Assim age São Paulo na realização de seu ministério de pregador da Palavra de Deus e de Apóstolo de Jesus Cristo. Ele não se subtrai à tarefa recebida, mas a assume com dedicação total, convidando a abrir-se à Graça, a deixar que Deus nos converta: "Porque somos seus colaboradores – escreve – exortamo-vos ainda a que não recebais a graça de Deus em vão" (2 Cor 6,1). "O apelo de Cristo à conversão – diz-nos o Catecismo da Igreja Católica – continua ressoando na vida dos cristãos. (...) é um empenho contínuo para toda a Igreja que "abarca em seu seio os pecadores" e que, "santa, ao mesmo tempo, e sempre necessitada de purificação, incessantemente recorre à penitência e à sua renovação". Esse esforço de conversão não é somente uma obra humana. É o dinamismo do "coração contrito" (Sal 51,19), atraído e movido pela graça a responder ao amor misericordioso de Deus que nos amou por primeiro" (n. 1428). São Paulo fala aos cristãos de Corinto, mas através deles quer dirigir-se a todos os homens. De fato, todos precisam da graça de Deus, que ilumine a mente e o coração. E o Apóstolo profere: "Eis agora o tempo favorável por excelência, eis agora o dia da salvação!" (2 Cor 6,2). Todos podem abrir-se à ação de Deus, a seu amor; com o nosso testemunho evangélico, nós cristãos devemos ser um mensageiro vivo, aliás, em muitos casos somos o único Evangelho que os homens de hoje leem ainda. Eis a nossa responsabilidade nas pegadas de São Paulo, eis um motivo a mais para viver bem a Quaresma: oferecer o testemunho da fé vivida a um mundo em dificuldade que precisa retornar a Deus, que precisa de conversão.
"Guardai-vos de praticar a vossa justiça diante dos homens para serdes vistos por eles" (Mt 6,1). Jesus, no Evangelho de hoje, relê as três obras fundamentais de piedade prescritas pela lei mosaica. A esmola, a oração e o jejum caracterizam o judeu observante da lei. Durante o tempo, essas prescrições foram atingidas pela ferrugem do formalismo exterior, ou até mesmo se transformaram num sinal de superioridade. Jesus evidencia nessas três obras de piedade uma tentação comum. Quando se faz algo de bom, quase instintivamente nasce o desejo de ser estimados e admirados pela boa ação, ou seja, de ter uma satisfação. E isso, de um lado, faz-se fechar-se em si mesmo, de outro, leva para fora de si mesmo, porque se vive projetado àquilo que os outros pensam de nós e admiram em nós. Ao repropor essas prescrições, o Senhor Jesus não pede um respeito formal a uma lei estranha ao homem, imposta por um legislador severo como fardo pesado, mas convida a redescobrir essas três obras de piedade vivendo-as de modo mais profundo, não por amor próprio, mas por amor a Deus, como meios no caminho de conversão a Ele. Esmola, oração e jejum: é o traçado da pedagogia divina que nos acompanha, não somente na Quaresma, em direção ao encontro com o Senhor Ressuscitado; um traçado a ser percorrido sem ostentação, na certeza de que o Pai celeste sabe ler e ver também no segredo do nosso coração.
Caros irmãos e irmãs, iniciemos confiantes e alegres o itinerário quaresmal. Quarenta dias nos separam da Páscoa; esse tempo "forte" do ano litúrgico é um tempo propício que nos é dado para esperar, com maior empenho, a nossa conversão, para intensificar a escuta da Palavra de Deus, a oração e a penitência, abrindo o coração ao dócil acolhimento da vontade divina, para uma prática mais generosa da mortificação, graças à qual voltar-se mais largamente em ajuda ao próximo necessitado: um itinerário espiritual que nos prepara a reviver o Mistério pascal.
Maria, nossa guia no caminho quaresmal, conduza-nos a um conhecimento sempre mais profundo de Cristo, morto e ressuscitado, ajude-nos no combate espiritual contra o pecado, nos auxilie ao invocar com força: Converte nos, Deus salutaris noster - Convertei-nos a Vós, ó Deus, nossa salvação. Amém!
Caros irmãos e irmãs,
Iniciamos hoje o tempo litúrgico da Quaresma com o sugestivo rito da imposição das cinzas, mediante o qual queremos assumir o compromisso de converter o nosso coração aos horizontes da Graça. Geralmente, na opinião comum, este tempo corre o risco de ser caracterizado pela tristeza, pela insipidez da vida. Ao invés, ele é dom precioso de Deus, é tempo forte e denso de significados no caminho da Igreja, é o itinerário em direção à Páscoa do Senhor. As leituras bíblicas da celebração de hoje nos oferecem indicações para viver plenamente essa experiência espiritual.
"Retornai a mim de todo vosso coração" (Jl 2, 12). Na primeira Leitura, extraída do livro do profeta Joel, ouvimos essas palavras com as quais Deus convida o povo judeu a um arrependimento sincero e não aparente. Não se trata de uma conversão superficial e transitória, mas de um itinerário espiritual que concerne em profundidade às atitudes da consciência e supõe um sincero propósito de revisão. O profeta parte da chaga da invasão de gafanhotos que se abatera sobre o povo destruindo a colheita, para convidar a uma penitência interior, a lacerar o coração e não as vestes (cfr 2, 13). Ou seja, trata-se de assumir uma atitude de conversão autêntica a Deus – retornar a Ele – reconhecendo a sua santidade, a sua potência, a sua magestade. E essa conversão é possível porque Deus é rico de misericórdia e grande no amor. A sua misericórdia é uma misericórdia regeneradora, que cria em nós um coração puro, renova no íntimo um espírito firme, restituindo-nos a alegria da salvação (cfr Sal 50, 14). De fato, Deus não quer a morte do pecador, mas que se converta e viva (cfr Ez 33, 11). Assim o profeta Joel ordena, em nome do Senhor, que se crie um ambiente penitencial propício: é preciso tocar a trombeta, convocar a reunião, despertar as consciências. O período quaresmal propõe-nos esse âmbito litúrgico e penitencial: um caminho de quarenta dias no qual experimentar de modo eficaz o amor misericordioso de Deus. Hoje ressoa para nós o apelo "retornai a mim de todo vosso coração"; hoje somos nós a sermos chamados a converter o nosso coração a Deus, conscientes sempre de não podermos realizar a nossa conversão sozinhos, somente com as nossas forças, porque é Deus que nos converte. Ele nos oferece mais uma vez o seu perdão, convidando-nos a nos voltarmos a Ele para dar-nos um coração novo, purificado do mal que o oprime, para fazer-nos partícipe de sua alegria. O nosso mundo precisa ser convertido por Deus, precisa de seu perdão, de seu amor, precisa de um coração novo.
"Deixai-vos reconciliar com Deus" (2 Cor 5,20). Na segunda Leitura São Paulo oferece-nos outro elemento no caminho da conversão. O Apóstolo convida a deixar de fixar o olhar nele e, ao invés, a voltar a atenção para quem o enviou e para o conteúdo da mensagem que traz: "Portanto, em nome de Cristo somos embaixadores: por nosso meio é Deus mesmo que exorta. Suplicamo-vos em nome de Cristo: deixai-vos reconciliar com Deus (ibid). Um embaixador repete aquilo que ouviu pronunciar o seu Senhor e fala com a autoridade e nos limites em que a recebeu. Quem desempenha o ofício de embaixador não deve atrair o interesse sobre si mesmo, mas deve colocar-se a serviço da mensagem a ser transmitida e de quem a mandou. Assim age São Paulo na realização de seu ministério de pregador da Palavra de Deus e de Apóstolo de Jesus Cristo. Ele não se subtrai à tarefa recebida, mas a assume com dedicação total, convidando a abrir-se à Graça, a deixar que Deus nos converta: "Porque somos seus colaboradores – escreve – exortamo-vos ainda a que não recebais a graça de Deus em vão" (2 Cor 6,1). "O apelo de Cristo à conversão – diz-nos o Catecismo da Igreja Católica – continua ressoando na vida dos cristãos. (...) é um empenho contínuo para toda a Igreja que "abarca em seu seio os pecadores" e que, "santa, ao mesmo tempo, e sempre necessitada de purificação, incessantemente recorre à penitência e à sua renovação". Esse esforço de conversão não é somente uma obra humana. É o dinamismo do "coração contrito" (Sal 51,19), atraído e movido pela graça a responder ao amor misericordioso de Deus que nos amou por primeiro" (n. 1428). São Paulo fala aos cristãos de Corinto, mas através deles quer dirigir-se a todos os homens. De fato, todos precisam da graça de Deus, que ilumine a mente e o coração. E o Apóstolo profere: "Eis agora o tempo favorável por excelência, eis agora o dia da salvação!" (2 Cor 6,2). Todos podem abrir-se à ação de Deus, a seu amor; com o nosso testemunho evangélico, nós cristãos devemos ser um mensageiro vivo, aliás, em muitos casos somos o único Evangelho que os homens de hoje leem ainda. Eis a nossa responsabilidade nas pegadas de São Paulo, eis um motivo a mais para viver bem a Quaresma: oferecer o testemunho da fé vivida a um mundo em dificuldade que precisa retornar a Deus, que precisa de conversão.
"Guardai-vos de praticar a vossa justiça diante dos homens para serdes vistos por eles" (Mt 6,1). Jesus, no Evangelho de hoje, relê as três obras fundamentais de piedade prescritas pela lei mosaica. A esmola, a oração e o jejum caracterizam o judeu observante da lei. Durante o tempo, essas prescrições foram atingidas pela ferrugem do formalismo exterior, ou até mesmo se transformaram num sinal de superioridade. Jesus evidencia nessas três obras de piedade uma tentação comum. Quando se faz algo de bom, quase instintivamente nasce o desejo de ser estimados e admirados pela boa ação, ou seja, de ter uma satisfação. E isso, de um lado, faz-se fechar-se em si mesmo, de outro, leva para fora de si mesmo, porque se vive projetado àquilo que os outros pensam de nós e admiram em nós. Ao repropor essas prescrições, o Senhor Jesus não pede um respeito formal a uma lei estranha ao homem, imposta por um legislador severo como fardo pesado, mas convida a redescobrir essas três obras de piedade vivendo-as de modo mais profundo, não por amor próprio, mas por amor a Deus, como meios no caminho de conversão a Ele. Esmola, oração e jejum: é o traçado da pedagogia divina que nos acompanha, não somente na Quaresma, em direção ao encontro com o Senhor Ressuscitado; um traçado a ser percorrido sem ostentação, na certeza de que o Pai celeste sabe ler e ver também no segredo do nosso coração.
Caros irmãos e irmãs, iniciemos confiantes e alegres o itinerário quaresmal. Quarenta dias nos separam da Páscoa; esse tempo "forte" do ano litúrgico é um tempo propício que nos é dado para esperar, com maior empenho, a nossa conversão, para intensificar a escuta da Palavra de Deus, a oração e a penitência, abrindo o coração ao dócil acolhimento da vontade divina, para uma prática mais generosa da mortificação, graças à qual voltar-se mais largamente em ajuda ao próximo necessitado: um itinerário espiritual que nos prepara a reviver o Mistério pascal.
Maria, nossa guia no caminho quaresmal, conduza-nos a um conhecimento sempre mais profundo de Cristo, morto e ressuscitado, ajude-nos no combate espiritual contra o pecado, nos auxilie ao invocar com força: Converte nos, Deus salutaris noster - Convertei-nos a Vós, ó Deus, nossa salvação. Amém!
Fonte:
Postado por Seminarista Adriézio lima às 15:48hs
11:17 | Postado por
Fraternidade Dom Timóteo |
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CNBB LANÇA CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2011
A CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) lançou nesta quarta-feira a Campanha da Fraternidade 2011, que tem como tema "Fraternidade e a vida no Planeta - A criação geme em dores de parto".
Tema: Fraternidade e a Vida no Planeta.
Lema "A Criação Geme em Dores de parto" (Rm 8,22).
Lema "A Criação Geme em Dores de parto" (Rm 8,22).
APRESENTAÇÃO:
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) propõe a cada ano, através da Campanha da Fraternidade (CF), um itinerário evangelizador fortemente voltado para a conversão pessoal e comunitária, em preparação à Páscoa. Em 2011, a CF atinge um marco importante pela 47ª vez!
Os objetivos gerais da CF são sempre os mesmos e decorrem da missão evangelizadora que a Igreja recebeu de Jesus Cristo: em vista do mandamento do amor fraterno, despertar e nutrir o espírito comunitário no meio do povo e a verdadeira solidariedade na busca do bem comum; educar para a vida fraterna, a partir da justiça e do amor, que são exigências centrais do Evangelho; renovar a consciência sobre a responsabilidade de todos na ação evangelizadora da Igreja, na promoção humana e na edificação de uma sociedade justa e solidária.
Durante esses quarenta e sete anos, a CF passou por três fases distintas: no início, os temas eram mais relacionados com a renovação da Igreja (1964 e 1965) e a renovação pessoal do cristão (1966 a 1972). Na segunda fase (1973 a 1984), a preocupação era mais voltada para a realidade social mediante a denúncia do pecado social e a promoção da justiça (Gaudium ET Spes, Medellín e Puebla). Na terceira fase (de 1985 até o presente), a Igreja no Brasil propõe temas de reflexão e conversão relativos às várias situações sociais e existenciais do povo brasileiro, que requerem maior fraternidade.
Em 2011 estaremos falando sobre meio ambiente, a gravidade do aquecimento global e das mudanças climáticas – causas e conseqüências. Tema: Fraternidade e a Vida no Planeta; Lema "A Criação Geme em Dores de parto", (Rm 8,22). Não há como não se dar conta que esta campanha esta ligada a Campanha de 2010, ora o fator econômico não esta relacionado à situação de nosso planeta hoje? Somos todos moradores de uma mesma casa, gostando disso ou não estamos interligados. Não há como simplesmente virar as costas e não se importar, afinal se ocorresse uma catástrofe a nível global para onde iríamos? Aquecimento global, mudanças geológicas nada mais é do que reações as nossas ações. A Campanha da Fraternidade de 2011, de maneira primorosa como sempre, vem justamente nos alertar desta verdade tudo o que fazemos pode prejudicar ou ajudar a salvar nosso planeta nos dá a oportunidade de como uma família sentarmos juntos e elaborarmos ações para salvar a nossa casa.
Em cada catástrofe seja ela terremotos, inundações, podemos sentir o planeta gemer, e a humanidade fazendo o mesmo, este gemido tem uma conotação de tristeza imensa. Ainda estamos em tempo hábil para reverter esta situação podemos transformar estes gemidos de dor em gemidos de amor e de esperança, sim podemos iniciar um período de gestação e após este período em que nos organizaremos com ações que ajudem a preservar o meio ambiente, receberemos de volta um planeta saudável, resgataremos o planeta que nos foi dado por Deus.
Esta campanha não é uma utopia e sim um alerta de que atitudes devem ser tomadas, não por uma minoria, mas por um todo, este planeta é nossa casa, precisamos ser fraternos, gerar ações que nos levem ao bem comum.
E para reforçar nossas expectativas aos Gestos Concretos que com certeza surgirão em nossas Paróquias, Sociedade através da conversão individual e coletiva nesta quaresma, sugerimos para nos estimular ao amor fraterno entre irmãos e irmãs comprometidos com o Meio Ambiente, louvarmos ao Senhor como São Francisco de Assis o fez por todas as criaturas que fazem parte da vida planetária.
Que a oração em que São Francisco louva a Deus pelas criaturas, nos inspire novas atitudes e nos ajude a ser transformados pelo Espírito de Deus de modo a resgatarmos atitudes de quem cultiva e cuida do seu jardim, esta obra maravilhosa, que hoje requer socorro dos autênticos filhos de Deus, e de todos aqueles que empreendem ações sinceras e despojadas em favor do planeta.
Que a oração em que São Francisco louva a Deus pelas criaturas, nos inspire novas atitudes e nos ajude a ser transformados pelo Espírito de Deus de modo a resgatarmos atitudes de quem cultiva e cuida do seu jardim, esta obra maravilhosa, que hoje requer socorro dos autênticos filhos de Deus, e de todos aqueles que empreendem ações sinceras e despojadas em favor do planeta.
Fonte:
Postado por Seminarista Adriézio lima às 15:25hs
07:17 | Postado por
Fraternidade Dom Timóteo |
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DOM MANOEL É O NOVO PRESIDENTE DO CONIC
O bispo da diocese de Chapecó (SC), dom Manoel João Francisco, é o novo presidente do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC). Ele foi eleito durante a 14ª Assembleia Geral do Conselho, que terminou neste sábado, 12, no Rio de Janeiro. Dom Manoel sucederá ao pastor sinodal Carlos Augusto Möller, da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB), no cargo desde 2006.
Fundado em 1982, em Porto Alegre (RS), o CONIC é uma associação que reúne cinco Igrejas cristãs: Católica Apostólica Romana; Episcopal Anglicana do Brasil; Evangélica de Confissão Luterana no Brasil; Sirian Ortodoxa de Antioquia; Presbiteriana Unida. Com sede em Brasília, tem entre seus objetivos promover as relações ecumênicas entre as Igrejas cristãs e o testemunho das Igrejas membros na defesa dos direitos humanos.
O atual primeiro vice-presidente do Conselho, dom José Alberto Moura, presidente da Comissão Episcopal para o Ecumenismo e Diálogo Inter-religioso da CNBB, presidiu a celebração de abertura da Assembleia, que discutiu o tema “Unidade e compromisso com o povo de Deus”. Participaram da reunião, que começou ontem, 30 pessoas das cinco Igrejas que compõem o CONIC.
“A Assembleia foi marcada por uma atitude de diálogo e convivência entre os delegados das Igrejas membros”, disse o assessor da Comissão Episcopal para o Ecumenismo e Diálogo Inter-religioso da CNBB, padre Elias Wolff.
Para a presbítera Elinete Wanderley Paes Miller, da Igreja Presbiteriana Unida (IPU), “as igrejas estão se fechando cada vez mais”, por isso, é preciso “ampliar o exercício do diálogo, para que o conselho não se restrinja a relações institucionais, mas esteja vivo no cotidiano de nossas comunidades”.
Já a reverenda Cacilene Nobre, também da IPU, é necessário investir mais na defesa dos direitos humanos. “O CONIC tem uma boa expressão, mas pode melhorar. Precisamos trabalhar mais intensamente na defesa dos Direitos Humanos. Sonhamos com um conselho de igrejas que lute incessantemente pelos direitos das mulheres”.
O assessor da CNBB, por sua vez, ressaltou a esperança no futuro do CONIC. “Não obstante as dificuldades atuais no mundo ecumênico, é de se esperar que esse Conselho de Igrejas, com o apoio das Igrejas membro, consiga fortalecer seus projetos de ação, favorecendo sempre mais o diálogo e a cooperação ecumênica no Brasil”, observou.
Nova diretoria
Além de dom Manoel, da Igreja Católica Romana (ICAR), foram eleitos, para a 1ª vice-presidência, o bispo dom Francisco de Assis da Silva, da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil (IEAB), e para a 2ª vice-presidência, a presbítera Elinete wanderlei Paes Muller, da Igreja Presbiteriana Unida (IPU). A secretária eleita foi Zulmira Ines Lourena Gomes da Costa, da Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia (ISOA) e para tesoureiro a Assembleia escolheu o pastor sinodal Altermir Labes, da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB).
Para o Conselho Fiscal foram eleitos o pastor Marcos Ebeling (IECLB), mons. Pacheco Filho, da Igreja Católica Romana (ICAR) e Fabiano Nunes (IEAB). O mandato da nova diretoria vai até 2015.
Fonte:
Postado por Seminarista Adriézio lima às 15:00hs
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